domingo, 18 de maio de 2014

Sou.

Não posso negar o que sou
Não posso negar quem eu sou
Sou a terra , sou o ar
Sou as ondas,  sou o mar.

Sou o certo, sou o errado
Sou  a dor do mundo,  sou o amor profundo,
Sou a guerra,  sou a paz
Sou o a dama,  o vagabundo.

Não posso esquecer o que sou
Não posso esquecer quem eu sou
Sou a verdade e a mentira
Sou a certeza e a dúvida
Sou o medo da morte
Sou a crença sou a sorte.

Sou o novo , sou o antigo.
Sou a angustia, um espinho que me atormenta e mata
Sou o que me faz falta, o que  me dilacera.
 O que me aflige , o que me exaspera.

Sou, não nego, não me esqueço
Canto, danço, anoiteço
Queimo, sangro, escureço.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Vazio


Num instante
A solidão veio e ficou
Tomou conta do meu ser
Angustiada estou.

Estou vazia
Sem eira nem beira
Estou sozinha
Sem alegria
Sem energia

A solidão dilacera  minh’alma
A solidão me enlouquece
Entristece, fenece.

Num instante
A solidão veio e ficou
A solidão me consumiu
Angustiada estou.